quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Ensino técnico ganhará reforço.

O Ministério da Educação fechou acordos com governos estaduais, no valor de aproximadamente R$ 1,8 bilhão, para expansão das redes de escolas técnicas por meio do programa Brasil Profissionalizado. O investimento resultou em 200 novas unidades e reformas em 500 outras. A iniciativa foi destacada pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, como um dos pilares da expansão da oferta de vagas no ensino técnico.

 O ministro abordou o assunto durante a abertura do seminário Ensino Técnico; uma Necessidade para o País, uma Alternativa para os Jovens, promovido pela revista Carta Capital, dentro da Série Diálogos Capitais, em São Paulo, na sexta-feira. Haddad citou os estados de São Paulo, Ceará, Paraná e Pernambuco como exemplo de unidades federativas que têm ampliado as redes de educação profissional e participado da integração à expansão da oferta realizada pelo governo federal nos últimos nove anos.

Aliado ao repasse de recursos aos estados, o ministro indicou outras duas ações fundamentais da expansão da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica. A primeira delas, iniciada em 2005, com a aprovação de mudanças na legislação para permitir a ampliação da oferta de vagas. A outra, acordo firmado com o Sistema S, em 2008, de oferta gratuita de vagas em cursos técnicos.

Haddad citou ainda a criação do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), destinado a fomentar e apoiar a expansão da rede física de atendimento da educação profissional e tecnológica e contribuir para a melhoria da qualidade do ensino médio público. "O programa já teve um aporte de R$ 460 milhões este ano", destacou Haddad. "Todas as ações criam a cultura de ensino técnico em tempo integral, com um impacto muito grande, atendendo à demanda da iniciativa privada e industrial, que clama por mão de obra qualificada."

Com todo esse conjunto de ações, o ministro acredita que na próxima década o Brasil dobrará o número de matrículas nas redes de ensino profissional e tecnológico - de um milhão para dois milhões. "A nossa expectativa é que os jovens abracem esta iniciativa, formem-se de forma qualificada e passem a atuar no mercado de trabalho", salientou o ministro.

Um dos projetos estratégicos mais importantes na área do ensino no país, a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica contará, até 2014, com 562 unidades de ensino em todo o país. Até 2002, a rede contava com 140 escolas técnicas. Nos últimos nove anos, alcançou 402 unidades e expandiu o número de matrículas de 113 mil para 400 mil em cursos técnicos e de nível superior.

Universidades oferecem mais de 4 mil vagas

Brasília - Estudantes que pretendem ingressar em cursos de graduação públicos em 2012 devem ficar atentos às oportunidades oferecidas por três novas universidades federais, em atividade há menos de três anos. Com campus em sete cidades de quatro Estados, essas instituições abrirão 4.160 vagas em 75 tipos de cursos. Todas as vagas serão preenchidas por estudantes que tenham feito o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), mas em processos seletivos regidos por editais próprios e fora do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) do Ministério da Educação. Algumas instituições aceitarão notas do Enem de 2010 e 2011.

A Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila), com sede em Foz do Iguaçu, Paraná, oferecerá 800 vagas - 400 para brasileiros e as demais para estudantes de outros países latino-americanos. Serão aceitas, para os brasileiros, apenas as notas do Enem deste ano. A Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), com sede em Chapecó, Santa Catarina, abrirá 2.160 vagas em cinco campus. O candidato pode concorrer com as notas do Enem de 2010 ou 2011 e deve indicá-las ao fazer a inscrição.

Na região Norte, a Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa), com sede em Santarém, vai abrir 1,2 mil vagas - 50 reservadas a indígenas, com seleção específica. Na instituição paraense, os demais estudantes podem concorrer com a nota do Enem de 2010 ou de 2011.

A Unila e a UFFS adotam, associado ao Enem, o fator escola púbica, que dá pontuação extra a alunos que tenham cursado o ensino médio em unidades de ensino oficiais. Na UFFS, o candidato pode fazer inscrição para dois cursos no mesmo campus ou em campus diferentes.

A Ufopa abre vagas em cursos nos turnos diurno, vespertino e noturno, opção que deve ser indicada pelo candidato no momento da inscrição. A formação interdisciplinar da instituição é comum e obrigatória durante o primeiro semestre, mas o estudante pode escolher a área do conhecimento que pretende cursar. Os 26 cursos com vagas em oferta estão distribuídos nos institutos de biodiversidade e florestas, engenharia e geociências, ciência e tecnologia das águas, ciências da sociedade e ciências da educação. 

Fonte: http://tribunadonorte.com.br

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