2012 será favorável para estagiários, diz executivo
As mudanças no mercado de trabalho para os estagiários vêm acontecendo de maneira positiva. E apesar da retração ocorrida em 2008, quando a Lei do Estágio entrou em vigor, o mercado de atuação para os novos profissionais está em franca expansão. “Só em 2011, acompanhamos um aumento no número de contratações de estagiários 20% maior em comparação ao ano anterior (2010)” afirma Giuliano Bortoluci, diretor de comunicação do portal Estagiarios.com. O executivo aponta também que o ano de 2012 será promissor para os estagiários. “A expectativa é que o número de contratações seja ainda maior, em razão dos investimentos e construções decorrentes da Copa e das Olimpíadas, que ocorrerão no Brasil em 2014 e 2016, respectivamente”. Para o diretor, as áreas que irão elevar esses números são: engenharia, segurança do trabalho (técnico), direito, propaganda e marketing, relações internacionais e administração.
Recrutadores falam sobre o tempo que o profissional deve permanecer numa empresa
Os recrutadores brasileiros julgam que o tempo mínimo que um profissional deve trabalhar numa mesma empresa é de 2,9 anos. Em 2009, a média esperada era de 3,5 anos, ou seja, a expectativa do recrutador diminuiu. É interessante destacar que os valores mudam expressivamente de acordo com a idade dos recrutadores. Entre os mais jovens, a maioria acredita que um período de pelo menos 2,3 anos é adequado, e os mais maduros, que apostam em uma estabilidade maior, apontam que 4,4 anos de permanência nas empresas é um bom tempo. A pesquisa contou com a participação de 46 067 respondentes e foi coordenada pelo Grupo Catho.
Comércio e indústria efetivam 22 000 temporários do Natal
Das 147 000 vagas de emprego temporárias abertas em todo o país durante o Natal, 15% foram transformadas em efetivas, contrariando a expectativa de 20% divulgada pela Associação Brasileira das Empresas de Serviços Terceirizáveis e de Trabalho Temporário (Asserttem). Nos últimos meses de 2011, o número de vagas temporárias abertas pelo comércio e pela indústria foi 5% maior em relação ao mesmo período de 2010 - quando foram contratados 140 000 trabalhadores para as festas de final de ano. No último Natal, o comércio empregou 103 000 pessoas e a indústria, 44 000. Jismália de Oliveira Alves, presidente da Asserttem, explica que o setor de trabalho temporário é muito sensível à economia, o que justifica o número de efetivações. “O momento é de ansiedade e expectativa, o que implica em maior cautela por parte dos segmentos contratantes de mão de obra temporária”, diz. No entanto, segundo Jismália, a efetivação de 22 000 trabalhadores é bastante significativa para o mercado de trabalho formal. “É o setor demonstrando mais uma vez a importância do trabalho temporário como porta de entrada para o emprego e como propulsor da geração de renda”.
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