quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Profissão não é carreira (e vice-versa).

Embora muita gente pense que profissão e carreira são a mesma coisa, não são. Um jeito rápido de diferenciar uma da outra é pensar que a profissão está relacionada ao que se pretende fazer: ser médico, artista, geólogo ou engenheiro, por exemplo. A carreira é a trajetória percorrida ao longo do exercício de uma profissão. Você pode ter se formado em Engenharia e fazer uma carreira em Recursos Humanos ou em Tecnologia da Informação.

Resultados e escolhas
O maior problema na escolha da carreira pode ser o conjunto de critérios que usamos para fazer essa opção. Nem sempre a escolha é baseada em nossos pontos fortes, desejos, habilidades e inspiração. Na maior parte das vezes, somos pressionados por fatores externos, mais voltados para resultados que devem chegar no curto prazo (ganhar bem, ter um apartamento...). Esses resultados não têm necessariamente a ver com a escolha do curso ou da profissão.

Ninguém faz bem o que não gosta
Considerando que as pessoas têm a expectativa de viver, pelo menos, 75 anos e que uma carreira se inicia por volta dos 25, é correto afirmar que a escolha de uma profissão pode determinar o que uma pessoa irá fazer durante seis a oito horas por aproximadamente 40, 50 anos. É fundamental que as pessoas passem esse tempo fazendo algo que gostem. Ninguém faz bem aquilo de que não gosta. Realização e sucesso dependem do fogo, da paixão e do amor ao que se faz. O caso é que muitos jovens escolhem um curso de graduação pensando em determinada profissão e essa escolha, geralmente, não é baseada em referências internas. Ou seja, esse jovem nunca experimentou a profissão que acredita ser a ideal na prática, vivenciando o dia a dia para saber se aquela escolha tem a ver com ele. Ele opta em função do menor tempo de duração do curso ou porque ouviu dizer que é uma carreira que remunera bem. Acontece que existem muitas carreiras que remuneram bem, há muitos médicos muito bem remunerados, muitos engenheiros, administradores, biólogos, matemáticos, jornalistas, escritores...Mas  o que os fez chegar a esse ponto? O curso que escolheram ou o caminho e as ações que tomaram ao longo do tempo no exercício da profissão?

Gestão pessoal
Então, parece que a escolha do curso pode ser importante (e de fato é), mas não é determinante de coisa alguma. Para a realização e satisfação plena com a carreira, é necessário planejá-la. O sucesso de uma empresa depende do seu planejamento estratégico e de ações alinhadas com esse plano. A empresa considera sua missão, o que quer oferecer ao mercado, o que o mercado está precisando, quais são suas habilidades, suas forças, fraquezas, oportunidades e ameaças (a chamada Matriz SWOT, lembra?). Na carreira, também é preciso levar tudo em conta. Já parou para pensar nisso?

Fonte: www.clickcarreira.com.br

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